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Tragédia no Titanic: Todos os passageiros do submarino da OceanGate são encontrados mortos

Publicado em 22/06/2023

Tragédia no Titanic: Todos os passageiros do submarino da OceanGate são encontrados mortos

A empresa OceanGate confirmou nesta quinta-feira (22) que os cinco tripulantes do submarino que estava em uma expedição turística para ver os destroços do Titanic morreram. O submersível, chamado Titan, desapareceu no domingo (18) e os destroços foram encontrados nesta quinta-feira.

Os passageiros a bordo do submarino eram Shahzada Dawood, empresário paquistanês; Suleman Dawood, filho do empresário paquistanês, Hamish Harding, um bilionário empresário e explorador britânico, Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e considerado o principal especialista no naufrágio do Titanic, e Stockton Rush, diretor-executivo da OceanGate.

 

Stockton Rush, como diretor-executivo e co-fundador da OceanGate, era responsável pelo desenvolvimento das embarcações submersíveis da empresa, incluindo o Titan, o submarino desaparecido. Como autoridade máxima da empresa para operações, direção estratégica e parcerias, sua presença a bordo refletia seu envolvimento direto com as expedições.

 

Hamish Harding é um bilionário britânico, presidente da Action Aviation, e possui um histórico como aviador e paraquedista. Além disso, Harding estudou ciências naturais e engenharia química em Cambridge. No passado, ele trabalhou em uma empresa de turismo que levava pessoas à Antártica e já fez viagens ao Polo Sul. No ano passado, ele também participou de uma viagem espacial com a empresa Blue Origin, de Jeff Bezos.

 

Shahzada Dawood, vice-presidente da Engro Corporation, um dos maiores conglomerados do Paquistão, tinha investimentos em diferentes setores, como fertilizantes, fabricação de veículos, energia e tecnologias digitais. Ele residia no Reino Unido com sua esposa e dois filhos. Infelizmente, seu filho, Suleman Dawood, também faleceu na tragédia.

 

Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e renomado especialista no naufrágio do Titanic, estava a bordo do submarino Titan. Ele ocupava o cargo de diretor de pesquisa subaquática em uma empresa que detém os direitos sobre os destroços do famoso navio.

 

O submarino turístico Titan, utilizado nessa expedição, é classificado como um submersível, dependendo de uma plataforma de apoio para implantação e retorno, não sendo autônomo. Essas embarcações permitem que passageiros explorem o mundo subaquático sem precisarem ser mergulhadores ou passarem por treinamento especializado, sendo geralmente menores do que os submarinos militares.

No início de 2023, um repórter da CBS teve acesso aos termos que as pessoas devem assinar antes de embarcar. Entre outras informações, o documento mencionava que a viagem era realizada em um "submersível experimental, não aprovado nem certificado por qualquer órgão regulador, e que poderia resultar em danos físicos, psicológicos ou morte". No entanto, ainda não há informações precisas sobre os termos assinados pelos passageiros do submarino desaparecido.