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Projeto Celular Seguro Alcança Mais de Um Milhão de Cadastros em Menos de Duas Semanas
Publicado em 03/01/2024

Lançado há menos de duas semanas, o projeto Celular Seguro já atingiu a marca de mais de um milhão de usuários cadastrados, informou o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Até as 10h desta segunda-feira (1º), 750.135 celulares foram registrados por meio do site ou aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS), incluindo 692.571 pessoas de confiança.
A ferramenta, que recebeu 7.005 alertas de usuários envolvendo perda, roubo ou furto de aparelhos, possibilita que vítimas desses crimes bloqueiem o aparelho e aplicativos digitais com um único clique. Empresas participantes do projeto estão listadas nos termos de uso.
Não há limite para o cadastro de números, mas é necessário que estejam vinculados ao Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do titular da linha para efetivar o bloqueio. Usuários cadastrados podem indicar pessoas de confiança autorizadas a realizar bloqueios em caso de roubo, furto ou extravio.
Além disso, a própria vítima pode bloquear o aparelho acessando o site por um computador. Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, bancos e instituições financeiras parceiras efetuam o bloqueio das contas, com procedimentos e tempos específicos descritos nos termos de uso.
O Celular Seguro funcionará como um botão de emergência em casos de perda, furto ou roubo, garantindo o bloqueio ágil do aparelho e dispositivos digitais. A ferramenta não permite o desbloqueio. Caso o usuário recupere o telefone após emitir um alerta, será necessário solicitar os acessos entrando em contato com a operadora e os bancos.
Até fevereiro, as empresas de telefonia também realizarão o corte das linhas. O Ministério da Justiça alerta para fake news sobre o funcionamento da plataforma e esclarece que não acessa dados nos telefones dos usuários, seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A ferramenta age como interligação entre a vítima e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e empresas parceiras, destacando que o governo federal não envia e-mails ou links para acesso à plataforma, que deve ser iniciado pelo próprio usuário.