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O caso da menina Madeleine está prestes a ser encerrado
Publicado em 08/09/2015
Um antigo chefe da polícia britânica, John OConnor, admite estar prestes a parar as investigações em relação ao sumiço de Madeleine McCann. A menina desapareceu em 2007, do Algarve, em Portugal.
O policial questionou se os gastos desta investigação justificam o prosseguimento do caso apesar de não se encontrar nenhuma prova em concreto.
Até agora, a Scotland Yard já gastou cerca de 15 milhões de euros( 63 milhões de reais) mas nenhuma detenção foi feita. A equipe de 31 pessoas, que integra a 'Operação Grange', foi criada especialmente para investigar o desaparecimento de Maddie após um pedido dos pais da criança a David Cameron, em 2011.
Há oito anos que Maddie está desaparecida. Entre o dinheiro gasto estão viagens a Portugal, salários, horas extra e muito mais.
Caso se prossiga com as investigações até abril do próximo ano mais um milhão será gasto, ou seja, muito mais do dobro do que o primeiro-ministro britânico tinha prometido que gastaria quando lançou a operação.
"Se não há pistas e com isto digo, informações relevantes de suspeitos então é melhor começar a pensar em terminar com a investigação", explica o polícia, acrescentando que "não pode continuar a seguir sombras".
O agente revela que estes 31 policiais destacados para o caso poderiam estar ajudando outras equipes de investigação que se concentram no combate ao Estado Islâmico que é uma ameaça bastante real, em vez de estarem presos a esta investigação que nenhum avanço faz.
Várias foram as teorias que surgiram sobre o desaparecimento de Maddie, que teria agora 11 anos, desde rapto por um pedófilo, morte durante um assalto, rapto por traficantes ou morte num acidente no próprio apartamento. Nada ficou provado.