O operador de máquinas Augusto Figueiredo, de 29 anos, mergulhou em um valão imundo na saída do Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para recuperar seu iPhone 12 Pro Max que havia caído enquanto ele fazia xixi atrás de um táxi. Ele havia saído de um festival de rap e não hesitou em entrar no valão, mesmo sem saber dos riscos envolvidos, incluindo a possibilidade de ser mordido por jacarés e cobras que frequentam a área.

Augusto ficou cerca de três horas dentro do valão à procura do celular, que havia comprado há apenas dois meses. Felizmente, ele conseguiu encontrá-lo e, apesar dos riscos e do transtorno, afirmou que não se arrepende do que fez. "Eu acho que na hora foi doideira. Só depois que aconteceu, fiquei pensando nos perigos. Não ia valer a pena se eu não achasse meu celular, mas eu achei. O que era certo? Deixar pra lá? Será?", refletiu.

Após o resgate do aparelho, Augusto Figueiredo foi levado para uma unidade de saúde pública, onde recebeu cinco pontos no pé e uma vacina antitetânica. Segundo ele, ofereceu uma recompensa de R$ 2 mil para quem encontrasse o telefone, mas um vendedor ambulante que pulou no mangue desistiu da busca em poucos minutos.

Um vídeo do momento em que Augusto estava dentro do valão viralizou nas redes sociais, e na gravação é possível ouvir uma voz ao fundo dizendo que um motorista de aplicativo havia resgatado o aparelho, o que não é verdade, de acordo com o próprio Augusto. Ele também contou que diversas pessoas se ofereceram para ajudá-lo, mas que ele preferiu entrar sozinho para evitar acidentes.