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CIgarro eletrônico e os riscos à saúde
Publicado em 28/12/2021

A comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil é proibida, mas mesmo assim, algumas pessoas ainda vendem pois muitos procuram pelo artefato. Vale reforçar que o consumo do cigarro eletrônico traz riscos à saúde.
Recentemente, o cantor sertanejo Zé Neto passou por complicações pulmonares por usar o popular “vape”, um tipo de cigarro eletrônico muito popular na atualidade. Com o susto, o cantor, que é parceiro de Cristiano, ressaltou:
“Acabei de voltar do hospital Sírio-Libanês. Graças a Deus, já estou curado, não é vida? Foi um susto que realmente eu levei”.
Este costume adotado por muitos segue na contramão de uma tendência mundial, pois enquanto a quantidade de fumantes diminui, o uso do cigarro eletrônico cresce cada vez mais com pessoas que buscam diminuir a ansiedade para largar o cigarro normal, o que acaba sendo o famoso “trocar seis por meia dúzia”, ou simplesmente, para acompanhar a roda de amigos.
Desde 2009 a Anvisa proíbe a venda, importação e propaganda do cigarro eletrônico, mas a propaganda pelas redes sociais é gigantesca, sem contar que os cigarros eletrônicos são encontrados com facilidade em tabacarias, bancas de jornal até na internet.
A nicotina e as outras substâncias do cigarro normal que causam dependência e prejudicam a saúde, são encontrados no cigarro eletrônico, que a curto prazo, podem até causar cansaço e inflamações, e a longo prazo, doenças mais perigosas.
O pneumologista Diego Ramos alerta:
“O pulmão funciona como uma porta de entrada e as substâncias podem se espalhar pelo organismo. Como você tem as substâncias tóxicas, você pode desenvolver tumores ao longo da vida”.