

Clube News
Adriana Araújo alerta sobre golpes em compras pelo Instagram e orienta medidas de segurança
Publicado em 14/07/2023

A âncora do "Entre Nós" e do "Jornal da Band", Adriana Araújo, fez um alerta nesta quinta-feira (13) sobre golpes em posts patrocinados no Instagram. Ela mesma foi vítima de um desses golpes ao tentar comprar uma cama por meio de uma publicação patrocinada de uma loja de móveis. Adriana verificou todas as informações antes de efetuar o pagamento, porém, o objeto, que deveria ter chegado em abril, nunca foi entregue. A âncora descobriu que outras 50 pessoas passaram pela mesma situação.
O produto em questão, uma cama de madeira maciça, estava sendo anunciado pela empresa Perséfone Móveis, do Paraná. Adriana negociou com a loja e pagou 50% do valor no momento da compra, totalizando R$ 5 mil. No entanto, a cama nunca foi entregue. A empresa de móveis possui várias reclamações registradas no site "Reclame Aqui" de outras pessoas que também foram vítimas do mesmo golpe, ao adquirirem diferentes tipos de produtos.
Em entrevista no programa "Entre Nós", o advogado especialista em direito digital, Luiz Augusto D'Urso, deu dicas para prevenir fraudes. Uma das orientações é buscar empresas que aceitem um pagamento fragmentado, realizando um depósito inicial ou um valor menor no momento da compra, e efetuar o pagamento integral somente após receber o produto.
Ele também ressaltou que nem sempre os links e conteúdos patrocinados são confiáveis, e comentou sobre a responsabilidade das plataformas: "Quando o conteúdo é pago e impulsionado, podemos falar em responsabilidade das plataformas e em ações judiciais que reconheceram o dever de indenizar. A plataforma deve compensar as vítimas".
Em caso de golpe, D'Urso aconselha os compradores a preservar evidências da compra, do pagamento, dos dados e da comunicação com a empresa. Com essas informações em mãos, o próximo passo é tentar resolver a questão diretamente com a administração do estabelecimento. Se o problema não for solucionado, a vítima pode registrar um boletim de ocorrência ou acionar órgãos como o Procon ou a Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos.